Prêmios
Excelência em Inclusão Social e Excelência em Parceria foram concedidos por
ações em Jirau e São Luís
O
trabalho de inclusão social nas obras da Usina Hidrelétrica de Jirau, em Porto
Velho (RO), e nas obras dos Terminais Ferroviário e Marítimo de Ponta da
Madeira, em São Luís (MA), foi destaque no 3º Prêmio Instituto Pró-Cidadania de
Responsabilidade Social, realizado em 24 de outubro em São Paulo. As
iniciativas da Construtora Camargo Corrêa de inserção direta de pessoas com
deficiência no mercado de trabalho foram premiadas em duas categorias: Prêmio
Excelência em Inclusão Social e Prêmio Excelência em Parceria.
"Temos
claro que de nada adiantará inovarmos nos processos construtivos se formos
incapazes de lidar com desafios humanos", destaca Dalton Avancini,
presidente da Construtora Camargo Corrêa. Segundo Avancini, os dois prêmios
concedidos pelo Instituto Pró-Cidadania são o reconhecimento de um trabalho
importante que vem sendo executado em lugares distantes e, na maior parte das
vezes, em ambientes completamente desprovidos de condições para a inclusão
adequada de um profissional com deficiência.
Para
trazer o profissional com deficiência para dentro dos canteiros de obra, a
Camargo Corrêa desenvolveu um programa remunerado de capacitação e educação
chamado "Conviver com as Diferenças". A primeira edição contou com a
inscrição de 294 pessoas em São Luiz (MA) para 90 vagas. O treinamento em
parceria com o Instituto Pró-Cidadania teve a duração de três meses e, ao final
do programa, ocorreu a formatura dos profissionais. Dos 90 formandos, 40 foram
absorvidos pela Camargo Corrêa e os demais foram contratados por empresas
locais.
Mais
do que uma capacitação de pessoas com deficiência, o "Conviver com as
Diferenças" mexeu com o dia-a-dia da Construtora. Profissionais de
diversas áreas da Camargo Corrêa, principalmente nos canteiros de obras,
receberam treinamento prévio com o objetivo sensibilizá-los sobre os novos
colegas de trabalho. Com abordagens dinâmicas, fazendo com que cada um tivesse
a oportunidade de vivenciar e compreender melhor as necessidades e percepções
de uma pessoa com deficiência, o treinamento buscou a reflexão e quebra de
mitos e tabus.
Hoje,
na Construtora Camargo Corrêa há 346 profissionais deficientes.
"Acreditamos que não basta contratar o profissional deficiente, mas
inseri-lo adequadamente na empresa, de modo que ele se sinta estimulado e
valorizado", diz Marcelo Bisordi, vice-presidente de Relações
Institucionais da Construtora Camargo Corrêa. Para 2013, a empresa já está na
expectativa da chegada de 13 aprendizes com deficiência auditiva que vão trabalhar
na sede da companhia, em São Paulo, dando continuidade a política de inclusão
que vem sendo aplicada nos últimos anos.